Dias de sumiço, dias de ilusão!
Resumindo bastante, trocamos
de neurologista porque depois daquele diagnóstico o meu esposo já não queria
mais passar com ela.
Encontramos a Dra. Eda – uma medica muito humana além de
competente, que logo receitou risperidona pro Samuel e posso dizer que foi a
melhor coisa que aconteceu em nossas
vidas.
O Samuel ficou menos agitado, prestava mais atenção nas coisas e com
quase 2,4 anos já atendia quando chamávamos pelo nome.
Olhava diante do espelho e se reconhecia.
Começou a falar e deu inicio as terapias com a fonoaudióloga, terapeuta
ocupacional e psicóloga.
Sempre foi diferente das crianças da sua idade, mas estava
indo bem.
Entrou na escola, interagia com os coleguinhas de classe - do jeito
dele, mas estava só ganhando, só progredindo e claro nós fazendo a nossa parte:
terapias, medicação, escola e muito amor.
E agora o assunto voltou à tona... desde o final de junho
mudou seu comportamento, parou de responder pelo nome, voltou a querer brincar
deitado no chão, as coisas que diz não tem muito sentido e são frases em grande
parte das vezes copiadas de desenhos que assiste, tem períodos de ausência –
que parece estar no mundo do lua, tem medos bobos e aterrorizadores, não
interage com as outras crianças.
Adiantei a consulta com a neuro e retomamos as conversas
doloridas.
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