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... surgiu de uma necessidade imensa de falar... de escrever o desespero que vai no coração de uma mãe que tem esse longo trabalho a frente, de descobrir o que diferencia seu filho dos demais, de aceitar o que a alma não quer ver, contar dores e medos que escondo até de mim mesma... de escrever o que penso, de falar baixinho coisas que gritam aqui dentro no coração. Entre e fique á vontade, comente e ajude e a mim e a outras mamães que podem estar vivendo algo semelhante.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Atualizando => Escrito em junho de 2014



Dias de sumiço, dias de ilusão! 
Resumindo bastante, trocamos de neurologista porque depois daquele diagnóstico o meu esposo já não queria mais passar com ela. 

Encontramos a Dra. Eda – uma medica muito humana além de competente, que logo receitou risperidona pro Samuel e posso dizer que foi a melhor  coisa que aconteceu em nossas vidas. 
O Samuel ficou menos agitado, prestava mais atenção nas coisas e com quase 2,4 anos já atendia quando chamávamos pelo nome. 
Olhava diante do espelho e se reconhecia. 
Começou a falar e deu inicio as terapias com a fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e psicóloga. 

Sempre foi diferente das crianças da sua idade, mas estava indo bem. 
Entrou na escola, interagia com os coleguinhas de classe - do jeito dele, mas estava só ganhando, só progredindo e claro nós fazendo a nossa parte: terapias, medicação, escola e muito amor.


E agora o assunto voltou à tona... desde o final de junho mudou seu comportamento, parou de responder pelo nome, voltou a querer brincar deitado no chão, as coisas que diz não tem muito sentido e são frases em grande parte das vezes copiadas de desenhos que assiste, tem períodos de ausência – que parece estar no mundo do lua, tem medos bobos e aterrorizadores, não interage com as outras crianças. 


Adiantei a consulta com a neuro e retomamos as conversas doloridas.

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